AULAS INDIVIDUAIS
JOÃO LUCAS

Nasceu em Lisboa em 1964. Além de professor de música, é pianista, compositor, arranjador, diretor musical e pesquisador.
Iniciou os estudos musicais aos 8 anos, na Academia de Música de Lisboa. Concluiu com alta classificação o curso superior de piano do Conservatório Nacional de Lisboa em 1989, graduação revalidada pela Universidade de Brasília em 2012. Sua formação, erudita, teve como mentores os professores Miguel Henriques e a renomada pianista Tania Achot.
É mestre em Artes, na linha de pesquisa de “Processos Composicionais para a Cena”, pelo Instituto das Artes da Universidade de Brasília e doutorado pela mesma Universidade, na linha de pesquisa de “Cultura e Saberes em Artes”
Sua formação de compositor teve início com Fernando Lopes Graça (figura incontornável da composição no século XX português), tendo posteriormente estudado com importantes nomes da cena da composição erudita europeia como Constança Capdville, Cristopher Bochmann e António Pinho Vargas.
O jazz e a música improvisada são atributos importantes na sua trajetória acadêmica, tendo frequentado a Escola de Jazz do Hot Club de Portugal e workshops com importantes nomes internacionais da área do Jazz e da música improvisada europeia.
Dedica-se igualmente à atividade docente tendo ministrado vários workshops e oficinas relacionadas com a composição musical para artes performativas e cinema. Foi formador na ETIC, Escola de Comunicação e Imagem e na RESTART, Escola de Criatividade e Novas Tecnologias, ambas em Lisboa. A sua área de atuação pedagógica divide-se entre o ensino musical (com especial incidência no piano e na composição) e as práticas de colaboração coreográfico-musical.

PERCURSO PROFISSIONAL
De nacionalidade portuguesa e radicado em Brasília desde 2010, João Lucas desenvolveu a sua atividade na Europa numa carreira ao longo de cerca de trinta anos.
Como diretor musical assina a direção e os arranjos dos discos “Para Lá Das Cordilheiras”, de Fausto, “Flor de la Mar”, “Leitaria Garrett” e “Negro Fado”, de Vitorino, “Olho de Fogo”, de Janita Salomé, “La Vida es un Bolero” de João Vieira, entre outros nomes de reconhecimento em Portugal.
Como produtor destaca a produção dos discos “SUL” de Vitorino, “Aos Amores” de Sérgio Godinho com participação de Milton Nascimento, da música oficial da “EXPO 98”, “DAN DAU” com a colaboração de músicos africanos, “Outra Vida” de João Afonso e do disco “Nesta Esquina do Tempo”, de Luís Pastor e José Saramago.
Como pianista convidado, participou em todos os discos do grupo português “Ena Pá 2000”. Acompanhou os cantores populares Fausto, Sérgio Godinho, Vitorino, Júlio Pereira, João Afonso e Luís Pastor, figuras tutelares da música popular portuguesa. Em Brasília tem colaborado com os cantores Sthel Nogueira e Francisco Gomes, com o qual desenvolve o projeto de música luso-brasileira “Fala Materna”.,
Como orquestrador, escreveu para a Orquestra Sinfônica da Extremadura e para a Orquestra Metropolitana de Lisboa. Assinou, em 2012, a trilha de “Dance Bailarina Dance”, partitura com cerca de uma hora de duração, para um ensemble de 15 instrumentistas, interpretada ao vivo pelo “Circular Ensemble” e dirigida pelo maestro Pedro Moreira, no Teatro Camões, em Lisboa.
Lançou em 2009 o CD “Abstract Mechanics”, considerado pela revista Jazz,pt como um dos melhores discos de Portugal editados em 2009. Editou em parceria com João Afonso o disco “Era um Redondo Vocábulo” revisitando a obra de José Afonso, a mais importante referência da música popular portuguesa. Já em Brasília, grava em 2012 o CD “Paisagens Propícias”, (a partir da trilha sonora da coreografia de Rui Lopes Graça para a Companhia de Dança Contemporânea de Angola, em colaboração com o estúdio “Beco da Coruja” de André Togni e com a participação do virtuoso violinista norte americano Ted Falcon), lançado em Luanda, Angola, em 2014, e em Lisboa, Portugal, em 2015. Também em Brasília, grava em 2016, com André Togni e Luiz Rocha, o CD “Ontology”, e com Jaime Ernest Dias edita o album Cerrado Atlântico, em 2017.
Desde 1989 mantém atividade ininterrupta como compositor de música de cena, tendo colaborado como compositor e diretor musical com alguns dos nomes mais importantes das artes performativas na Europa, várias delas premiadas internacionalmente (detalhamento em anexo). Em Brasília tem trabalhado desde 2014 com os diretores brasileiros Hugo Rodas, César Lignelli, Cléber Lopes, Lucianna Mauren, Alexandre Ribondi e Iara Pietricovsky, entre outros.
É parte integrante de um seleto grupo de improvisadores em Portugal, tendo atuado ao lado de nomes como Carlos Zingaro, Rodrigo Amado, Paulo Curado, Miguel Mira e Nuno Rebelo. Neste âmbito aguarda lançamento o CD “The Dude’s Sessions”.
Durante 15 anos dirigiu um estúdio de gravação – Luminária - em que produziu inúmeros trabalhos audiovisuais, incluindo cinema, documentários e publicidade.